Hoje temos muitas referencias bibliográficas
sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, eu sugiro como leitura básica o
livro.
Muito bom para as pessoas que
estão iniciando na profissão de tradutora intérprete de Libras. O livro aborda
alguns aspectos sobre a língua de sinais que, como afirma a autora, não é visto
como língua por muitos. O objetivo é criar através do texto caminhos para
reflexão, da relação entre surdos e ouvintes. O livro é dividido em três
capítulos, e seus subtítulos em forma de perguntas proporcionando uma visão
mais específica sobre a língua de sinais. Inicia-se com o questionamento sobre
a universalidade da língua de sinais, ressaltando a visão que se tem sobre a
Libras, como sendo ancorada na ideia de um “código” simplificado apreendido e
transmitido aos surdos de forma geral, conduzindo a concluir que todos os
surdos falam a mesma língua em qualquer parte do mundo. O texto também destaca
a crença sobre a artificialidade da língua de sinais, ignorando sua gênese
natural. A Libras, como língua, possui gramática própria, semelhante às línguas
orais, embora a exploração seja realizada através dos gestos. Há três
parâmetros constituintes na língua de sinais: configuração da mão, ponto de
articulação ou locação e movimento (CM, PA ou L e M).
Boa Leitura!!!
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